domingo, 13 de março de 2011

CHEGANDO EM CUZCO INDO PARA MACHUPICHU

Chegando e Cuzco, o transfer nos aguardava num carro super novo, limpo, confortável e um condutor ( como eles dizem), muito gentil, amável, culto, educado.
O serviço de transfer estava incluído na tarifa do hotel.
Chegamos no hotel e fomos recebidos pela Mariela e o gerente da pousada, também extremamente amáveis.
Nos convidaram para sentar na sala junto a recepção para nos explicarem todos os procedimentos., desde o que estava incluso na tarifa  até como proceder em caso de passar mal pela altitude.
Nos contaram que tem oxigênio gratuito e cobram somente a máscara pois esta é descartável.
Mariela então assume a conversa nos explicando num mapa que nos deu, onde ficavam as principais atrações turísticas, onde comer, onde comprar, mercado, cambio, etc...foi de muita utilidade toda a informação que nos deu.
Na tarifa do hotel, além do oxigênio, transfer e café da manhã, estavam inclusas as idas e vindas dos atrativos turísticos. Sempre que queríamos sair o Hermam, condutor, nos levava, deixava-nos no lugar e quando queríamos voltar telefonavamos para o hotel que em 10min estavam nos buscando. Isso quantas vezes achassemos necessário.
Nos aconselharam descansar no primeiro dia para nos ambientarmos.
Não tinhamos muito tempo então não tivemos opção de escolha...saimos.
Eu não estava com medo, por mim, pois há cerca de um ano estive a 3800m de altitude e fiquei super bem. O Jean ( meu marido) não passou bem , nem em Chamonix ( França) e nem em Cuzco.
Mas antes de embarcamos em Lima, para Cuzco, pedimos ao taxista que parasse numa farmácia para comprarmos um medicamento chamado Soroche, ele serve para prevenir do mal que leva o mesmo nome Soroche clic no nome e saiba mais sobre o assunto.
Jean tomou o remédio antes do embarque, aconselhado pelo dono do hotel que estávamos.
Eu esperei 20min para ver o que ele sentiria coo efeito colateral e, chegando ao aeroporto vi uma placa enorme de propagando do remédio....resolvi tomar também, não arriscar.
Bem , chegamos bem, fomos conhecer a cidade, trocar dinheiro ( dolares por soles) e comprar o ingresso do trem que nos levaria até Aguas Calientes ( rumo ao Machupichu). 
Lembramos que Mariela havia nos aconselhado a sair mais cedo de trem, no Vistadome que sairia de Ollantaytambo as 6h55 para aproveiarmos melhor o dia lá.
Detalhe: não tinha trem até Ollanta por conta da chuva e eles não incluiam serviço de onibus ( bus) neste horario. Teriamos que ir de van contratada na hora, num determinado local que Herman nos deixaria.
Comprados o tickets de trem demos uma volta e acabamos almoçando no Mac Donald´s ( melhor não arriscar), na Praça de Armas, quase ao lado da loja da Perurail.
Comemos Pollo (frango) por $4,90 2 piezas ( 2 pedaços), Jean comeu Big Mac e eu Cheeseburguer, pedimos papas ( batatas), Inka Cola que o Jean viciou e até trouxe para o Brasil e eu Coca Zero.Tudo isso nao saiu 20 soles.
Otro motivo além de nãop querermos arriscar, que nos levou a optar pelo Mac foi a internet.
No Peru é difícil conectar, muito lento e ali estava rápido.
Conversamos no MSN com o filhão, mandamos emails e saímos.
Fomos ao Mercadinho chamado Gatos Market e ligamos para virem buscarnos pois ainda precisamos ir as Ruínas de SAQSAYWAMAN que há anos queria conhecer.
O condutor era também guia turístico e nos acompanhou no passeio. Foi muito bacana.
Depois da visita ele nos deixou no centro de artesanato para comprarmos os presentes e mais tarde veio nos buscar.
O passeio a Saqsaywaman não estava incluso e pagamos 30 soles para ele e 70 soles para entrar no parque.
No hotel já bem cansados, Jean com fortes dores de cabeça tomou mais um soroche e eu resolvi não tomar. Pedimos Pollo e papas no quarto, pagamos menos de 20 soles, com refri. Comemos, banho e cama...pois teríamos que acordar as 3h da manhã.
Continua no post anterior a esse rsrs

Beijos





NOSSA IDA AO MACHUPICHU

Saímos 3h45min do hotel, sim este horario, pela manha.
A moça do hotel nos disse que seria mais interessante se fossemos de van, que ela chamou de kombi, ate Ollantaytambo que eles chamam de Ollanta (o nome é junção de duas palavras e eles usam só a primeira) e de la de trem.
Nao compramos o bus ( é assim mesmo que eles falam bús) ate Ollanta pois pegariamos a tal van por 15 Soles se nao me engano. Hoje 1 Sole equivale a 1,55 Reais.
Conclusao: estresse total pois pense comigo, se compro tudo com a Perurail estaria com onibus e trem mas comprando separado, quando chegamos ao local de saida de vans nao tinha nenhuuuuma e tinhamos o tempo certo para chegar a Ollanta pois poderiamos perder o trem e, consequentemente, os 240 dolares que gastamos.
Bem, precisamos que o hotel pedisse um taxi por 80 soles que nos levou embaixo de um super chuva e por uma estrada extremamente sinuosa ate a tal Ollanta.
Nosso trem foi o vistadome, com lanche, bancos de couro e aquela musica tipica com flautinha tocando.
Ao chegarmos fomos procurar um cambio, trocar dolar por soles e comprar o ingresso para o Machupichu...quase 50 dolares, achei carissimo uma vez que em Veneza, por exemplo, o Palacio dos Dodges custa 18 euros porem guarda coisas de valores que podem se roubadas, tem custo com funcionarios, luz, telefone, agua, segurança etc...
Chegando la andamos muuuuito, fizemos um pic-nic com o lanche que o hotel nos preparou e fomos a cada cantinho conhecer.
Cansados e com quase 3 horas sem ter mais o que fazer, ja de volta a Aguas Calientes, fomos a um cafe para conectarmos a internet. Tomamos um sorvete e, conectados o tempo passou rapido
Agora escrevo do trem da volta, o expedition, enquanto aguardo o serviço de snacks.
O onibus que sai de Aguas Calientes para Machupichu custa 15 dolares e paga na hora. O ingresso pode comprar na hora ou pela internet e estudante com carteirinha internacional paga meia.
Depois escrevo mais.

PASSAGEIRO PERDEU VOUCHER

Sempre falo aos meus colaboradores que tirem cópia de tudo, documentem tudo, mas parece que nunca vai acontecer prque não acontece nunca então ficamos meio relaxados, displicentes...não tiramos mais cópias dos documentos, até que um dia acontece!!!
Bem, por sorte eu tiro cópia de tudo!!!
Acabo de receber email de uma cliente que viaja amanhã e perdeu o voucher do seguro.
Como proceder?
Isso já aconteceu com você?
Como resolveu?

Minha solução:
Como o seguro não foi emitido na minha agência, mas na operadora que vendeu o pacote da cliente, entrarei em contato com eles amanhã de manhã, já que meu passageiro viaja à tarde e pedirei uma segunda cópia.
Se eu tivesse emitido, entraria no sistema e imprimiria uma segunda via.
Se o passageiro estivesse fora do país ou de sua cidade, mandaria por email.
Se fosse mais urgente, passaria o numero do voucher por telefone ou email para ele acionar o seguro já.

Que bom que deu tempo para resolver tudo!!!

Beijos

Fui

REFORMULANDO O BLOG

Pessoal,
Obrigada pela visita, que bom ter quem leia!!!
Esse blog está meio desatualizado, mas vou usá-lo para relatar minhas experiências coo agência e coo agente de viagens, além de viajante que adoro ser.
Espero trocar experiências com vocês, colegas agentes e clientes.
Beijos

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Faça a diferença

Olá colegas,


Voltei a movimentar o blog!!! 
Mande notícias, textos, informações que julgar interessantes para o epssoal da área e vamos trocando figurinhas para vencer as OTA´s rsrs


Não é difícil ser agente de viagem, o difícil é ser um bom agente. Muitos da nossa classe tem se comportado quase como atendente "tira pedido", sem oferecer diferenciais que tornem a venda muito mais humana e possa concorrer com os OTA´s (Online Travel Agencies).Desta forma o fim é iminente.


Colega de classe...faça a diferença, ajude a mostrar para o seu cliente porque é muito melhor comprar com você!!!
Faça a diferença, seja único, especial, humano...



Abraços!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Casamento em Alto Mar

AMOR EM ALTO MAR

12 de maio de 2010
Aumenta, em todo o mundo, o número de casamentos realizados em Cruzeiros Marítimos, constata um estudo da CLIA – Cruise Lines International Association, a mais conceituada entidade do segmento de turismo marítimo.
Nos últimos dois anos, 60% das agências de viagens que trabalham com cruzeiros registraram crescimento médio de 20% nas vendas da modalidade.
O crescimento deste novo mercado se dá por uma série de razões, a principal delas a comodidade, seguida pelo charme de casar em alto mar, segundo o estudo. Os roteiros preferidos são os uma semana no Caribe ou nas Bahamas, segundo relataram 80% dos agentes de viagem ouvidos para o estudo. Mas, é possível casar no Alasca, no Mediterrâneo e em vários outros países do mundo.
A cerimônia é simbólica, inteiramente preparada pela equipe do navio e o preço varia de acordo com o luxo escolhido pelos noivos, podendo ir de US$ 500 até US$ 4.500. “No Brasil, este mercado está apenas começando, mas já se delineia como promissor. É vantajoso casar com cerimônia personalizada, festa e lua de mel em um só pacote”, diz Ricardo Amaral, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos. “Para o Caribe e Bahamas, as reservas são feitas com antecedência de oito a 10 meses”, acrescenta.

O Fim dos agentes de viagens tradicionais

O Fim dos agentes de viagens tradicionais

3 de junho de 2010
O post da Heloisa Prass de 22 de Maio “Reservar hotel pela internet…Nota dez !” gerou polêmica.
Não vou entrar aqui no mérito de saber qual carro o James Bond dirige mas levantar um assunto de maior relevância para o leitor do Pan Rotas: o futuro dos agentes de  viagem.
E vou utilizar como base o excelente post do Michael Valkevich, na Fast Company, sobre sua preferencia em reservar somente através dos agentes de viagem tradicionais.
Há muitos anos os especialistas teimam em anunciar a morte dos agentes de viagens tradicionais. Eles seriam substituídos pelos robôs e pelos  algoritmos sofisticados da  internet.
O bilionário Warren Buffett disse: O preço é o que você paga; valor é o que você recebe.
Os verdadeiros agentes de viagens tem um serviço totalmente distinto dos OTAs (Online Travel Agencies). Eles não vendem PRECO. Eles vendem um VALOR que  nenhuma máquina é capaz de substituir: a interação humana. Na verdade esses sites satisfazem apenas uma parte da expectativa de um comprador de viagens: oferecer múltiplas opções com base em preço, disponibilidade e fornecedor preferencial.
Quando vemos um cliente insatisfeito raramente a causa é falha do software, pois todo dinheiro investido por grandes agentes virtuais como Expedia, Orbitz etc. é para garantir uma excelente performance operacional que permita ao internauta, ver, clicar e comprar. Mas a hora da verdade chega quando o cliente fica preso em um aeroporto em função de um vulcão ou de um golpe de estado. Nenhum computador vai proativamente resolver o problema do cliente que é voltar para casa o mais rápido possível. Computadores não pensam nem agem proativamente em momentos de crise.
É aí que entra o Agente de Viagens: ele é o profissional experiente, sentado atrás de uma mesa de um local amigável chamado Agência de Viagens, com o telefone no ouvido e pronto a dar tudo de si para repatriar o cliente.  Ele provavelmente vivenciou situações semelhantes e sabe lidar com imprevistos. São estas pessoas - os organismos vivos! - que podem encontrar no mapa o fim do mundo onde se encontra o cliente abandonado, qual o vôo cancelado e quais as melhores alternativas para resolver o problema IMEDIATAMENTE.
Certamente uma viagem doméstica simples e algumas poucas noites de hotel podem ser resolvidas por um OTA tanto a negócios ou lazer.  Mas quando você cruza a linha da complexidade das viagens internacionais, multi-destino ou os destinos exóticos ai entra em campo o agente de viagens.
Francamente: esses múltiplos serviços relacionados a organização de horários, cálculos precisos de conexões entre aeroportos,  câmbio,  taxas de serviço, vistos, emergências e assim por diante não tem preço.   Aliás a diferença de preço mais caro de reservar por um agente de viagens justifica de longe o fato de se ter um verdadeiro profissional do seu lado no momento em que um vulcão explode em plena Europa ou que um estado de sítio é decretado na Tailândia.
Curiosamente, eu escrevo um blog sobre tendências e tecnologia. E a evidência por trás de tudo que escrevo é  que enquanto a tecnologia cresce,  cresce também a tendência das pessoas quererem lidar com pessoas.
Certo, a internet e as interfaces de informações são altamente tecnológicas, mas o momento crítico da satisfação de um viajante (aliás de qualquer cliente) é o encontro do equilíbrio entre 50% tecnologia e 50% psicologia.
Mesmo reservando todas minhas viagens on line eu ainda me lembro das “Dicas Rambla”, do Marco Tulio, ai de São Paulo. Para mim ele é o melhor agente de viagens do mundo:  não me deixava embarcar sem levar um caderno de dicas insólitas sobre lugares para comer, beber, se divertir e passear nas minhas tão esperadas férias de executivo estressado. E quando dava algum problema, lá estava o Marco Tulio: disponível, compenetrado e  bem humorado. Independente do fuso horário resolvia todos os problemas: acionamento do Assistcard por causa de uma dor de barriga, a reserva não confirmada do restaurante ou um upgrade surpresa do carro alugado.
O que os agentes de viagem brasileiros, ou as associações de classe dos agentes de viagem brasileiros deveriam pensar é o quão próximos ou distantes eles estão dessas práticas (ou do incentivo dessas praticas) do Marco Tulio no dia a dia dos negócios.
Se a resposta for  muito próximo eles viverão longos anos. Se a resposta for muito longe significa que eles estão competindo por  preço ou discutindo sobre comissões com fornecedores.
Nesse caso o fim é iminente. Impossível competir por preços com os OTAs ou reverter a tendência mundial do fim das comissões.