18 de março de 2009
Cerca de 42 milhões de malas são perdidas nos aeroportos em todo o mundo por ano - 1,2 milhão delas jamais são encontradas de novo pelos passageiros. Diante dessa situação, a Comissão Europeia lançou nesta terça-feira uma investigação contra empresas aéreas e aeroportos e pretende estabelecer novas multas. Há o temor de que, se essa tendência não for revertida, 70 milhões de malas serão extraviadas por ano até 2019.
"A escala do fenômeno é preocupante", afirma a comissão. No Reino Unido, o Conselho de Usuários do Transporte Aéreo se queixou também de que os passageiros não estão sendo compensados de forma adequada pelas perdas de malas. Em 2007, a cada 2.000 passageiros, um teve sua mala perdida e nunca mais achada. Diante da dimensão dos prejuízos, a UE agora defende uma "intervenção dos governos". O comissário de Transporte da Europa, Antonio Tajani, anunciou que pedirá informações de empresas aéreas e aeroportos. Segundo ele, entre 2006 e 2007, o número de malas perdidas subiu em 8 milhões de unidades.
Uma das preocupações é com o comportamento das empresas aéreas de baixo custo, que deixam claro que se recusam a reembolsar passageiros por malas perdidas. Um tratado internacional entre países, assinado em 2004, obriga todas as empresas a compensar os passageiros em caso de perdas. Mas, segundo a UE, os registros de abusos por parte das companhias são frequentes. Um dos casos aponta para a Ryanair, que pagou 25 dólares por uma guitarra quebrada durante o transporte. O passageiro havia pedido 2.500.
Com Agência Estado
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